Com a necessidade das empresas em ofertar serviços de forma cada vez mais remotas e digitais, o número de ataques cibernéticos alcançou índices alarmantes e, em muitos casos, até irreversíveis. Só no primeiro semestre de 2020, por conta dos efeitos da pandemia do COVID-19, foram recebidas pela Axur mais de 37 mil denúncias de fraudes e páginas falsas sobre a crise na saúde mundial.
Durante a pandemia os cibercriminosos ganharam ainda mais força
Com o aumento do trabalho remoto e o amplo isolamento social, as ferramentas digitais foram encaradas como solução, entretenimento e informação, mas também como um risco próximo e bastante rotineiro. Pequenas empresas e pessoas físicas se tornaram um alvo perfeito para os cibercriminosos.
No Brasil, só no primeiro trimestre de 2020, vivenciamos um aumento de 80,7% nos casos de phishing.
Diante da frequência das violações e da agilidade dos vazamentos de dados, corporações tiveram que aderir a novos protocolos de segurança cibernética. Com seus funcionários em home office, o nível de segurança da informação dessas empresas precisou ser urgentemente repensado, reforçado e aprimorado.
Um estudo do Global Evolving Workforce (Força de Trabalho em Evolução), patrocinado pelas empresas Dell e Intel, mostrou que 57% dos colaboradores em home office dão prioridade ao uso de e-mail.
Investir em cibersegurança é também munir o e-mail corporativo de um esquema de proteção avançado. A implantação de recursos como criptografia, por exemplo, tem por finalidade codificar eventos e dados, resguardar a confidencialidade desses documentos e manter a empresa livre de violações. A autenticação em duas etapas, também conhecida como 2FA, é outra medida de segurança avançada, programada para testar a legitimidade do usuário e de sua credencial. Essas duas soluções são caracterizadas como recursos ideais para esse nosso novo momento.
Nesses novos tempos, como lidar com os velhos e novos ataques digitais?
O antispam se viu obrigado a sofisticar seu padrão de detecção e hoje é critério básico para a segurança empresarial e pessoal, visto o aumento exponencial de ataques do tipo “phishing”. Aplicações especializadas em segurança de e-mail precisaram implantar camadas robustas de proteção, incluindo criptografia, elementos de DLP, verificação em etapas, monitoramento de eventos e codificação de armazenamento ou compartilhamento.
Utilizar tecnologias cibernéticas e praticar uma cultura de capacitação sobre comportamentos preventivos, são métodos necessários para promover uma cibersegurança contínua, tanto em condições remotas quanto fixas e tradicionais.
Este perfil de acompanhamento inteligente e digital atua como precaução programada e preparada para corrigir qualquer potencial de violação, erro ou vazamento.
Estamos vivendo um cenário que não dispensa um plano de segurança ativo, moderno e mensurável. Uma credencial violada, um conteúdo vazado equivocadamente ou um ataque, por menor que seja, podem impactar empresas inteiras e colocar a continuidade do negócio em risco.
Não veja a insegurança digital como normal ou comum
É arriscado intitular a fragilidade da segurança digital como algo comum ou socialmente normal. Na verdade, a garantia de proteção, em qualquer ambiente ou realidade, é que deve ser encarada como habitual e proporcionada com normalidade. Empresas e clientes dependem da integridade dos seus dados, por isso precisam e esperam receber uma segurança integral.
A pandemia em questão só enfatizou o grau da importância que a securidade dos dados carrega. Sim, devemos revitalizar as tecnologias operacionais e recorrer ao que de melhor o mercado oferece em termos de cibersegurança. Não apenas para ganhar notoriedade comercial, mas, principalmente, para respeitar a confiança dos clientes ao nos entregar seus dados.